Psicologia infantil e parental: Especialistas indicam como retardar o uso de telas pelas crianças

Por Aline Saphier

Para quem tem criança em casa, com certeza é um desafio retirar as telinhas dos pequenos. O uso da tecnologia vem ficando cada vez mais precoce, comprometendo o desenvolvimento interpessoal da criança, causando inclusive possíveis isolamentos sociais. Por isso, é preciso estar atenta ao consumo diário de tecnologias como tablet, celular, televisão e até computador, em alguns casos.

De acordo com um núcleo de psicólogas infantis e parentais, é preciso cuidado e equilíbrio ao liberar o alto consumo de equipamentos tecnológicos para as crianças. “No intuito de satisfazer alguma vontade da criança, ou de fazê-la se acalmar em algum momento de travessura, os pais acabam entregando essa tecnologia, pois vão entretê-las por certo tempo. Mas o que pode parecer um apoio, acaba se tornando um grande peso mais a frente”, pontuam.

As psicólogas destacam ainda que é preciso entender que a criança pode acabar criando uma realidade diferente da que ela vive, podendo desenvolver algumas comorbidades.

“Com a pandemia, as crianças ficaram muito expostas a telas e eletrônicos de forma excessiva, o que aumentou também comorbidades como transtornos de ansiedade e TOC. Onde muitos pequenos apresentavam sintomas como comportamentos disruptivos, dificuldade para lidar com limites, dormindo e acordando muito tarde, o que acaba reduzindo a possibilidade de sociabilização. É uma série de prejuízos que o uso excessivo de telas pode causar”, destacam.

Ainda segundo as profissionais da saúde mental, os excessos de eletrônicos acabam tirando das famílias, algo ainda mais precioso: a convivência familiar. É nesse contexto que as crianças desenvolvem as suas maiores aprendizagens, pois é no contato em excesso com o mundo virtual que são anuladas as possibilidade dos contatos humanos. Esses contatos são essenciais para a formação pessoal das crianças e adolescentes.

Havendo qualquer sinal de comportamento alterado, é imprescindível encaminhar a criança para uma avaliação psicológica, a fim de compreender mais afundo o que está se passando no seu universo pessoal.

Precisa de atendimento psicológico ou parental? As psicólogas abaixo são especialistas e vão te auxiliar.

Fabiana Lisboa CRP 15/3115 – Neuropsicologa, Especialista em transtornos do neurodesenvolvimento e Analista do Comportamento.

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Ana Raphaela Novaes CRP 15/4270 – Orientação Familiar e Psicoterapia com crianças e adolescentes

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Ana Carla Gameleira CRP 15/3525 – Psicóloga clínica, especialista em TCC, Terapia dos Esquemas e transtornos alimentares. Atendimentos de crianças, adolescentes e adultos.

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Bárbara Porto CRP 15/2802 – Avaliação Neuropsicológica, Intervenção Precoce e  Psicoterapia com crianças e adolescentes.

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Karla Cândido CRP 15/2655 – Avaliação Neuropsicológica, intervenção precoce, psicoterapia, orientação parental.

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Thássia Leão CRP 15/2950 – Psicoterapia com crianças, adolescentes e adultos. Orientação de pais.

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Karllene Farias CRP 15/2837 – Psicoterapia de mães e Orientação Parental

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Gabriela Valente CRP 15/2955 – Psicóloga clínica, psicoterapia com crianças, adolescentes e adultos. Orientação Profissional e Orientação Parental.

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