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Posicionamento de marca na era da conexão total

Quando você acorda e sai de casa para trabalhar ou estudar, já começa a ser bombardeado por marcas de todos os tipos. Em um único dia, somos expostos a mais de 5 mil delas: nas fachadas das lojas, na tela dentro do elevador, no outdoor da rua, no comercial na TV, no rádio, em uma revista, no feed do Instagram ou no Youtube… a sensação que temos é que vamos abrir a geladeira e vai sair um anúncio com alguém querendo nos vender algo. Nesse universo cheio de estímulos, em um dia apenas 12 marcas conseguem, de fato, conquistar nossa atenção para engajarmos com elas. O dado, da Media Dynamics, evidencia a realidade: vivemos um tempo em que a atenção se tornou o ativo mais valioso e mais disputado do mercado.

E a pergunta que fica para os gestores de marcas e os empresários é: Como vamos nos destacar e gerar valor e interesse para nossos produtos nesse mundo tão sobrecarregado de estímulos?

Nesse contexto complexo e até caótico em que vivemos, falar de posicionamento de marca é uma necessidade vital para marcas que desejam permanecer relevantes ao longo do tempo.

O posicionamento como bússola estratégica

O posicionamento é o espaço que a marca ocupa na mente das pessoas. Mais do que qualidade e funcionalidade, importa o que ela simboliza. Na decisão de compra, a emoção pesa mais que a razão. Marcas fortes deixam claro o sentimento que querem despertar e alinham toda a comunicação a isso: a Dove vende autoestima, a Coca-Cola felicidade, a Red Bull aventura.

O ponto de partida está em duas perguntas simples: que sentimento sua marca quer despertar? E como seu cliente realmente se sente em contato com ela? Essa clareza orienta todas as ações.

O digital: dados + emoção

A tecnologia trouxe velocidade, segmentação e mensuração inéditas. Mas, diante de tanta inovação, um ponto se destaca: não basta ser eficiente, é preciso ser humano. O consumidor valoriza autenticidade e percebe quando uma narrativa é apenas comercial.

Definir posicionamento exige escolhas: dizer “sim” a um público e a uma proposta de valor, e “não” ao restante. Marcas que tentam agradar a todos tornam-se genéricas. Conhecer profundamente o cliente, os seus desejos, medos e hábitos, é essencial para criar produtos e experiências que gerem conexão real.

Algo que vale você lembrar sempre é: as pessoas não compram os melhores produtos: elas compram as melhores histórias, identificações e experiências que traduzam seus valores e o estilo de vida que vivem ou que desejam viver.

Para que a nova propaganda realmente conecte, ela precisa parecer cada vez menos propaganda. Com tantas marcas tentando nos vender algo ao mesmo tempo, quem se aproxima como amigo e fala a língua do cliente é quem conquista identificação. Quando o McDonald’s muda a fachada para “Méqui”, e pergunta pros clientes “Qual é a sua Méquizice?” ele mostra que está do nosso lado, mais próximo e acessível.

On e off: duas faces da mesma experiência

Ainda falamos em “estratégias on e off” como se fossem mundos separados, mas para o consumidor não há fronteiras. Ele pode descobrir uma marca no Instagram, vê-la em um evento físico e reforçar essa relação no WhatsApp ou na loja. Vivemos o all-line, em que online e offline se misturam e se potencializam.

Marcas inteligentes já entenderam que integração é chave. Não se trata apenas de repetir mensagens em canais diferentes, mas de criar jornadas coerentes, complementares e memoráveis.

Caminhos para a relevância
● Clareza no posicionamento.
● Uso inteligente dos dados, sem esquecer que números representam pessoas.
● Narrativas autênticas.
● Experiências híbridas.
● Consistência com criatividade.

Conclusão: a memória que fica

No fim, uma marca não é definida pelo que diz, mas pelo que entrega e pelo significado que cria na vida das pessoas. O posicionamento garante coerência em meio às transformações e permanece como memória, referência e influência.

Mais do que decidir entre mídia online ou offline, o verdadeiro desafio é escolher como deseja ser lembrada. Produtos passam, campanhas mudam, mas marcas autênticas se tornam símbolos.

Carina Oiticica, especialista em gestão de marcas e sócia da Agência Yellow Kite.
@carinaoiticica

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