20 de dezembro de 2021

Você sabe a diferença entre o neuropediatra e o neurocirurgião pediátrico?

João Gustavo é Neurocirurgião e Neuropediatra | Foto: Jr. Lima

As doenças do sistema nervoso podem acometer crianças e adultos em qualquer fase da vida. Ter o acompanhamento de profissionais com uma boa formação é essencial na identificação e tratamento dessas patologias. Dentre elas, alguns exemplos são: Os tumores cerebrais da infância, alterações do formato craniano/craniossinostoses, má formações da coluna, hidrocefalia, autismo, TDAH, epilepsia, entre outras. Para fazer o acompanhamento infantil, a especialidade médica ideal depende essencialmente do caso em que se tratando. Naqueles em que a há a possibilidade de precisar de uma abordagem cirúrgica, a neurocirurgia pediátrica é a ideal.

João Gustavo, médico há 9 anos, seguiu essa especialidade e explica que “a grande diferença entre o neuropediatra e o neurocirurgião pediátrico é a capacidade que o neurocirurgião tem de tratar cirurgicamente algumas patologias do sistema nervoso central e periférico, identificando quando essas doenças têm indicação cirúrgica e realizando o acompanhamento adequado. O neuropediatra, por sua vez, é um neuroclínico por excelência com a capacidade de investigar as mais diversas enfermidades que possam comprometer o desenvolvimento neurológico das crianças”, diz.

O médico esclarece que nem todos os casos de doenças do sistema nervoso necessitam de cirurgia. Um exemplo é o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse tipo de doença não tem possibilidade de precisar de cirurgia, logo é tratamento médico é essencialmente do neuropediatra. No caso de se tratar de uma patologia em que essa possibilidade exista, o médico pediatra ou o neuropediatra identifica e encaminha a criança para ser avaliada pelo neurocirurgião pediátrico, para que ele julgue a melhor forma de tratamento, de modo que não haja comprometimento do desenvolvimento e da saúde da criança. “Quando uma criança bate a cabeça, por exemplo, e é vítima de um traumatismo cranioencefálico, nem todo caso vai precisar de cirurgia, mas a decisão sobre essa necessidade vem do neurocirurgião pediátrico. Caso não seja preciso, continua sendo o neurocirurgião quem acompanha, uma vez que pode ser necessário a abordagem cirúrgica em algum momento”, acrescenta.

O neurocirurgião pediátrico atua em conjunto com outras especialidades como pediatra, ortopedista pediátrico, nefrologista pediátrico, neuropediatra, além da equipe multidisciplinar composta por fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e quais mais forem necessários para oferecer sempre os melhores resultados para cada criança atendida.

João enfatiza que o acompanhamento adequado pode contribuir para uma melhor qualidade de vida da criança não só durante a infância, mas no futuro, na fase adulta, tanto do ponto de vista social, quanto funcional, de comunicação e motor. “Escolhi a neurocirurgia pediátrica, porque entendi que a rotina era diferente. Por entender que era preciso lidar não só com as crianças, mas com os pais e família. Esse relacionamento especial exige um cuidado diferente. É uma satisfação poder contribuir para a melhora da qualidade de vida e interferir positivamente no desenvolvimento dessas crianças”, conclui.

João Gustavo é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL; Neurocirurgião pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde também fez sua subespecialidade em Neurocirurgia Pediátrica. Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica (SBNPED) e InternationalSocietyofPediatricNeurosurgery (ISPN).

Serviço: 

JOÃO GUSTAVO (CRM/AL 6075 | RQE 3885)

Santa Casa de Misericórdia de Maceió

Rua Barão de Maceió, 346

Centro, Maceió/AL

82 2123.6000

 

Santa Casa de Misericórdia de Maceió

Rua Barão de Maceió, 346

Centro, Maceió/AL

82 2123.6000

20 de dezembro de 2021 Saúde

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