12 de novembro de 2019

A equoterapia como método terapêutico: Desenvolvimento e inclusão

Um ambiente com muitos animais… Chão de barro, espaço extenso, o rinchar de um cavalo se mistura a um silêncio que traz paz. Este lugar é a Associação de Equoterapia de Alagoas, fundada pelo médico Bráulio Cavalcanti (CRM/AL 949) há 24 anos, transformando a realidade de crianças e adultos.

Em 13 de maio do ano corrente foi sancionada a lei 13.830 que reconhece a Equoterapia como método de reabilitação, que utiliza o cavalo em abordagem interdisciplinar voltada ao desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com deficiência. “A Equoterapia traz muitos ganhos físicos e psicológicos, pois o cavalo nos dá a sensação de poder, segurança e autoconfiança. Em 30 minutos é possível ativar cerca de 15.000 estímulos neurológicos”, explica a psicóloga Clarice Macedo.

Clarice Macedo é psicóloga (CRP 2451/15), atua na Associação de Equoterapia como instrutora de Equitação. Esse é o Davi, que tem 5 anos e faz Equoterapia para melhorar seu quadro de autismo leve

 

A Associação recebe pessoas com diversas patologias como paralisia cerebral, deficiência mental, hiperatividade, síndrome de down, e em sua maioria autistas de diferentes níveis. O ambiente é todo contextualizado, pensado para o desenvolvimento dos praticantes – como são chamados os que fazem a terapia – com atividades que estimulam e melhoram a qualidade de vida. Cada um deles é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo, educador físico, médico e fisioterapeuta.

Na associação, todo atendimento é individualizado através de TPS – Projeto Terapeutico Singular, próprio para a necessidade de cada praticante. “Perceber a evolução de cada um deles nos traz uma sensação que não há dinheiro no mundo que pague. Nós somos agentes transformadores na vida de cada praticante e isso é transformador, para nós e para eles”, expõe Clarice.

Em nossa visita ao local, a Rosângela estava aguardando seu filho Pedro de 10 anos – autista moderado – realizar a terapia e conversou com nossa equipe explicando os ganhos do seu filho depois da equoterapia. “Pedro tinha muitas estereotipias por ser uma criança muito hiperativa, mas após alguns meses aqui diminuiu bastante e isso para mim já é um ganho”, finaliza.

 

SERVIÇO

Associação de Equoterapia de Alagoas

Rua Projetada Seiscentos e Setenta e Nove, 65

Antares, Maceió/AL

equoterapia_aea@outlook.com

82 3334-1717

 

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