20 de dezembro de 2018

Top 10 dos artistas plásticos brasileiros para acompanhar em 2019

Entra ano, sai ano, e uma coisa não muda: A arte e sua capacidade de sempre surpreender com novos talentos. E isso não acontece apenas com os músicos e atores que surgem a cada novo ciclo. Entre 2014 e 2016, diversas instituições culturais quebraram os seus próprios recordes de público, elevando os artistas plásticos a outro patamar dentro do mercado de arte. Pensando nisso, Wendell Toledo, curador e CEO da Artluv, art-tech que conecta artistas a amantes de arte, elaborou uma lista com 15 artistas para ficar de olho em 2019. Do graffiti hiper-realista a esculturas em 3D, o próximo ano promete ser intenso para os amantes de artes visuais. Confira:

Mazola Marcnou

Marcelo Valentim Marinho Alves, o Mazola Marcnou, é morador da Zona Sul da Capital Paulista. O jovem de 20 anos pinta nas ruas desde os 16, e tem como sua principal característica o Graffiti Realismo. Os muros pintados por ele sempre reproduzem fotos de pessoas que admira, sejam da própria família ou do meio artístico. “Acredito que o rosto humano é a maior fonte de expressão do mundo”, diz. Mazola é presença garantida nos principais eventos de arte de rua do Brasil, como Metting Of Styles, Street Of Styles, Quarteirão das artes e a 4ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art.

Des.va

Artista plástica autodidata de São Paulo, Des.va define a arte como uma forma de comunicação entre o desconhecido e o palpável, e enxerga em seu trabalho a possibilidade de libertar seres internos e externos, emoções e sentimentos a cada criação. Sua principal característica é a arte livre, descobrindo a cada pincelada qual será o próximo passo. Utiliza técnicas e materiais variados como costura intuitiva, bordado, nanquim, acrílica, giz pastel seco, tecido, canson, elementos naturais, entre outros.

Mariana San Martin

Mariana é gaúcha, mas reside no Rio de Janeiro, onde tem se dedicado a explorar técnicas de pintura e ilustração, buscando representar as complexidades e sutilezas humanas por meio da sobreposição de materiais e técnicas como tinta acrílica, colagem, nanquim e pontilhismo. Formada em Artes Visuais e Bacharel em Design Gráfico pela Universidade Federal de Pelotas, trabalhou durante anos na área publicitária antes de se voltar totalmente à arte.

Negritoo

Nascido em São Paulo, Negritoo sempre foi apaixonado por arte, e busca constantemente novas experimentações e plataformas para expor o seu trabalho, seja no papel, em uma garrafa, no shape de skates ou nas paredes. Suas principais referências visuais são os quadrinhos e a arte urbana como um todo. Entre erros e acertos, redescobre sua arte todos os dias, utilizando materiais como lápis, aquarela, spray, marcadores ou qualquer outro que possa agregar na sua obra, até pintura digital.

Flávio Aquino

Natural de Lavras, Minas Gerais, Flávio Aquino reside atualmente em Natal, Rio Grande do Norte, onde fundou o seu próprio estúdio de fotografia. Paralelamente ao trabalho com fotografia, Aquino também faz pinturas e já participou de diversas exposições individuais e coletivas. Suas obras possuem um ar conceitual, misturando o conceito urbano e colagens.

Sérgio Free

Natural do Sul da Bahia, Sérgio viveu às margens do Rio Contas até os seus 5 anos, em uma realidade simples e humilde. Ao chegar em São Paulo, conheceu um mundo de valores distintos aos que já estavam impressos em sua personalidade, esse conflito e dualidade permitiram que ele descobrisse a beleza no caos. Criado no sertão, foi descobrir a arte na Zona Norte de São Paulo, vendo pichações pelos muros do bairro do Tucuruvi. Começou, então, a riscar paredes com caneta hidrocor. Para desenvolver a sua arte, utilizou um método de estudo observacional de prédios e paredes pichadas, e assim, passou a valorizar a arte de São Paulo. O interesse pelo urbano fez com que o artista se formasse em Biologia com especialização em Ecologia de Dinâmicas de Comunidades. Hoje, Sergio faz grapixos com spray, tinta acrílica e seu material inicial, a caneta hidrocor. Registra em telas suas lembranças, experiências, questiona o mundo, congela vivências e reproduz a cena da cidade em cenários realistas, em que seu personagem ora representa ele mesmo, ora representa a sociedade.

 Luciana Arena

Formada em Publicidade pela USP e com MBA pela Boston University, Luciana mudou a sua perspectiva sobre a arte em um curso de fotografia no Museu de Arte Moderna, em São Paulo. Durante as aulas, aprendeu a enxergar as coisas comuns do cotidiano com mais atenção, identificando formas, texturas, contrastes e significados. Seu principal objetivo com a fotografia é mergulhar no momento presente e revelar a beleza, força e delicadeza dos detalhes, tendo a natureza como principal fonte de inspiração. Seus trabalhos são um verdadeiro convite à contemplação e a um mundo repleto de possibilidades.

Pas Schaefer

Formado em Ciências Naturais pela USP, Pas Schaefer faz expedições pelo mundo pintando murais que integram natureza, histórias cheias de aventura e alto nível de técnica com o spray, criando murais por onde passa. É integrante do grupo Global Shapers, líderes em transformações sociais, do Fórum Econômico Mundial. Pintou o castelo de Pierre Lurton e Alexandra Forbes, na França, e participou da 4ª Bienal de Graffiti Fine Art, em São Paulo. Seus objetivos como artista são valorizar a natureza e sua preservação por meio de murais e palestras, aproximar a relação entre Arte e Ciência, transformar positivamente os espaços públicos e inspirar pessoas a viverem com mais coragem e propósito.

Marcos Tedeschi

Expoente pintor surrealista brasileiro, Marcos Tedeschi teve o seu primeiro contato com a tinta a óleo aos 18 anos, e desde o início de seu trabalho já abordava sua atual temática: as angústias da vida e o anseio por liberdade e compreensão. Com obras que fazem um passeio pelos medos naturais dos seres humanos, o artista consegue fazer com que os admiradores de seus quadros observem as questões humanas com naturalidade. Suas obras estão presentes no catálogo Artis 2016 e 2017, de Portugal, e também em 2017 participou do Salão de Outono da América Latina.

Hermes Santos

O paulista Hermes Santos iniciou no munda da arte muito cedo. Autodidata e curioso, sempre buscou transformar a imaginação em arte concreta. Inquieto, o artista não se dá por satisfeito, nunca. Uma única obra de Hermes pode levar meses para ser realizada, desde sua origem imaginativa até a sua exposição, passando por pesquisas incansáveis, desenhos de projetos e inserção em computadores. Atualmente, tem se aventurado no ramo das Impressoras 3D, unindo modernidade, arte e estética, viajando em temáticas surpreendentes e reluzentes como o fundo dos mares, seres místicos, o mundo náutico, símbolos icônicos e objetos lúdico.

Bônus

Bruno Portella

Bruno Portella é artista plástico há 10 anos, e possui influências no acadêmico e contemporâneo. Conhecido como Portman, o artista tem atração pelo fogo desde pequeno, tornando incêndios frequentes. Com o tempo, o pequeno incendiário se tornou artista plástico, e a união desses dois elementos deu origem a identidade visual pela qual o artista já é conhecido. Suas obras são desenvolvidas em diferentes técnicas como graffiti, aerografia, e tinta acrílica, e em plataformas diversas como telas, painéis e peças. Possui obras em coleções particulares em Miami, San Diego, Toronto, Amsterdã, Genebra, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

 

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